Recado pra toda vida :

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Ciganos ! (imagens)


 Cigano Ramon                                                              Cigano Ramirez







 Cigano Damiani

 Cigano Diego                                                                  Cigano Pablo

 Cigano Diego

 Cigano Emanuel                                                                   Cigano Pablo

 Cigano Pirata


Evento sobre Intolerância Religiosa no RJ (21/01/13)

Combate à intolerância religiosa é festejado com grande evento no Rio


Nesta segunda-feira (20), Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, o evento "Cantando a Gente se Entende" festejar a a data na Cinelândia, no Centro do Rio.
A festa tem o objetivo de valorizar a liberdade religiosa e o respeito a todas as crenças. Candomblecistas, católicos, espíritas, judeus, muçulmanos, budistas, entre seguidores de outros credos estarão reunidos no local, a partir das 9h. 
Eles participarão juntos de atividades culturais e momentos litúrgicos. As celebrações religiosas acontecerão às 9h, 12h, 15h e 18h com a união de sacerdotes de diversos credos, a exemplo do que ocorreu na Cúpula dos Povos, na Rio+20, em junho de 2012.
Nesta segunda-feira (20) é Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa e a data vai ser comemorada com um show essa noite, na Cinelândia. O evento "Cantando a Gente se Entende" é promovido pela Globo Rio.
O objetivo do encontro é estimular a boa convivência entre seguidores de religiões e credos diferentes. O público poderá, ainda, conhecer um pouco mais sobre a história e as tradições de diferentes religiões; participar de atividades culturais e curtir apresentações de corais, capoeira e dança. Shows gratuitos com Arlindo Cruz, Padre Omar, Ogam Tião Casemiro, Ogam Bambala e Varda encerram o evento promovendo a união de diferentes credos por meio da música.
“O criador, quando nos criou, não disse que só tinha um caminho. Tem vários caminhos. A convivência pacífica, fraterna e respeitosa de várias religiões é fundamental. A sociedade compreender isso, que tem vários caminhos e que não existe um caminho único, ter respeito, e que o ódio não faz parte da criação de Deus é importante”, destacou Ivanir dos Santos, um dos organizadores do evento. O evento também recolhe donativos para as vítimas das chuvas de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Para mais informações acessem : 

Malandros - Características, nomes, imagens e frases




A Linha dos Malandros da Umbanda traz para dentro do ambiente Sagrado os excluídos da sociedade. Espíritos que em alguma encarnação, por conta do preconceito racial, foram considerados párias e marginalizados pela sociedade, mas que lidaram com essa adversidade sem perder sua Fé, sua identidade e seu bom humor, certamente que já apresentavam um bom nível pessoal de evolução. E após desencarnarem continuaram suas evoluções, até alcançarem um Grau perante a Espiritualidade, o qual lhes permitiu voltar à Terra na condição de Guias Espirituais, para nos reconduzir ao Divino.

Ao mesmo tempo, a Linha dos Malandros simboliza a aproximação dos excluídos com o Divino e ainda, para todas as pessoas, a possibilidade de uma reflexão sobre o preconceito e as exclusões sociais.

Mas, afinal, alguns se perguntam o quê um “malandro” teria para nos ensinar, qual seria a sua contribuição dentro da religião? Primeiro, cabe lembrar que não estamos falando do “malandro” no sentido vulgar da palavra.

Os Espíritos que se apresentam na Umbanda dentro da Linha que corresponde ao Grau Malandro (com “M” maiúsculo!) vêm nos ensinar a flexibilidade, a capacidade de adaptação diante dos obstáculos, o “jogo de cintura” e o bom humor, que se obtêm através do sentimento de Fé na Vida e em si mesmo e do equilíbrio das emoções, dos pensamentos e dos sentimentos. De alguma forma, em algum momento das suas existências, eles vivenciaram tudo isso e podem nos auxiliar.

Os Malandros nos ensinam: ●que a vida é feita de experiências e toda experiência visa a nos ensinar algo de positivo; ●que não há obstáculos insuperáveis, pois isso nos condenaria à destruição, o que é inconcebível porque não há “morte” em nenhum ponto do Universo e sim, transformações que promovem renovação e evolução constantes; ●que é preciso confiar nas Leis da Vida e manter a alegria e o bom humor, para estar em sintonia com faixas vibratórias positivas e atrair a cura espiritual, emocional, mental e física, pois todo filho de Deus é um co-criador.

Sua linguagem é altamente simbólica. Muitas vezes, eles falam conosco e comparam a vida a um jogo de cartas ou de dados:

●Nesse “jogo”, uma “jogada” ruim seria um imprevisto, uma adversidade. O que não significa a perda da partida (motivo para desespero, descrença e desistência), pois a próxima “jogada” (a nova oportunidade, o próximo passo) poderá ser melhor, só depende de nós;

●Nesse “jogo”, é preciso estar atento a cada passo, observando o “adversário” (o desafio externo, bem como os próprios pensamentos, convicções, emoções e sentimentos), para se enfrentá-lo em melhores condições e se alcançar “a vitória”;

●“A vitória” pode ser a superação do obstáculo em si. Mas a grande “vitória” é o entendimento das causas da dificuldade e a aceitação da nossa responsabilidade por essa realidade que de algum modo criamos. O erro ensina e nos dá oportunidade de recomeçar e acertar;

●No caso de uma derrota, saber esperar outra oportunidade e tentar de novo, sem nunca desistir. Podemos “virar o jogo” através da persistência, da alegria e da Fé no amanhã. É a valorização da vida, da própria existência, do momento atual e de cada momento.
O seu “gingado”, a sua musicalidade, a sua dança e a sua “malandragem” não são simples repetição das características “dos malandros do mundo”, vamos dizer assim. Esses Espíritos não estão entre nós para fazer apologia do que foram, possivelmente, em alguma encarnação, mas para nos ensinar o que é possível extrair das lições da vida.

  
A grande “malandragem” que eles nos ensinam é como sermos flexíveis, nos desapegando e abrindo mão de ideias antigas, para nos renovarmos a cada dia; encarar a vida com leveza, sem guardar rancores e levar tudo para o campo pessoal; não perder o humor e estragar um dia por causa de um obstáculo, por maior que pareça; aprender com os próprios erros, para não repeti-los, pois quem anda atento na vida não vive caindo em buraco...
  
No aspecto social, a Linha dos Malandros simboliza a inclusão de negros, mulatos e mestiços que viviam marginalizados em nossa sociedade desde o período pós-abolição. Claro que os Espíritos que tiveram uma encarnação assim, como excluídos, continuaram evoluindo e não precisam ser “incluídos em nosso meio social”. Nós é que precisamos refletir sobre as exclusões que já aconteceram e ainda acontecem por aqui, baseadas em preconceitos, para não repeti-las. E só alcançaremos isso a partir de uma conduta fraterna e de respeito integral ao “outro”. Por outro lado, a presença desses Espíritos nos Terreiros de Umbanda, acolhendo a todos com sua alegria e suas magias, é um braço de atração dos mais humildes, que se identificam com essa maneira despojada de ser, despertam a autoconfiança e podem melhor se expressar e progredir. Existiria melhor exemplo de “aprender com os erros”?
  
Quando se fala em “malandro”, na linguagem cotidiana, a primeira ideia que nos ocorre é a do boêmio, do jogador inveterado de cartas ou de dados, do amante da noite, da música e das rodas de danças, que vivia de expedientes, carregava navalha ou faca e fugia da polícia.
  
O “malandro” carioca faz lembrar aquele que vivia na Lapa, que gostava de samba e passava as noites na gafieira, chegando a ser personagem de peças teatrais, de músicas e de muitas histórias. Já o “malandro” de Pernambuco vivia nas danças do côco e do xaxado, passando as noites no forró. O que eles têm em comum? Eram todos marginalizados pela sociedade, vistos como “gente à toa”. Porém, sobreviveram a esse clima adverso, vivendo sem acesso a uma boa instrução ou a bons empregos; nem sempre conseguiram, senão com muita dificuldade, dar alguma instrução aos filhos. Nem por isso perderam a alegria, o gosto pela música e pela dança, pelo carteado, pela conversa noite adentro, de alguma forma conseguindo manter suas raízes religiosas e tradições ancestrais, dando “um jeitinho” de ser felizes.
  
Por trás dos arquétipos da Umbanda, vamos encontrar, no mais das vezes, a Mão da Espiritualidade Superior a corrigir grandes equívocos e injustiças sociais e a nos fazer refletir, enquanto nos auxilia nos problemas do cotidiano. E hoje temos, na presença da Linha de Malandros, uma excelente oportunidade de refletir sobre algumas questões, em especial: primeiro, que nem tudo que parece ruim de fato o é; e segundo, que de tudo se pode extrair algo de bom e de positivo. Do que poderia ter sido uma experiência de todo ruim, esses Espíritos extraíram uma lição de flexibilidade. E aquilo que para uma sociedade hipócrita parecia ser neles um mal era, muito ao contrário, a prova de valor de um povo que manteve fidelidade às suas raízes e não se deixou vencer pelo meio hostil.
  
Os Malandros vêm até nós, pelas Mãos do Alto, para nos ensinar “a boa malandragem”: fazer limonada com os limões azedos que recebemos dos outros; escorregar e levantar rapidinho, sem perder a compostura e a elegância, e já sair dançando e cantando; aprender jogar “o jogo da vida” e ser um bom parceiro de jogo, aprendendo a rir das tristezas e de si mesmo; assumir ser o que se é, sem hipocrisias, e fazer todo o Bem que se possa; não se prender a padrões e valores externos, mas ficar centrado em si mesmo e na sua Fé, sem nunca desacreditar da Vida Maior, cujo amparo permeia todos os nossos caminhos diários.
  
Pensar que os Malandros podem nos ensinar tudo isso brincando, de um jeito tão despojado, é o bastante para se quebrar velho ditado que dizia: ”de onde não se espera é que não sai nada”. Porque as aparências enganam!...
  
Então, não vamos viver de aparências e nem pelas aparências. Vamos viver a vida com Amor, Respeito e Fé. Vamos acreditar em nosso poder interior, que é Deus em nós. Vamos aprender a nos centrar e a nos conhecer intimamente, despertando nossas capacidades e valores acumulados ao longo desta e de outras encarnações e que ainda dormem dentro de nós, mas que podem ser despertados pelo nosso querer, por nossa vontade de superar as dificuldades, por nossa firme determinação de curar nossos pensamentos menos felizes e de encontrar respostas para as nossas necessidades, para enfim chegarmos a um caminho de felicidade, aqui e agora.

  
Quando se está na frente de um Malandro da Umbanda, é bom que a gente reflita sobre isso.
  
Essas Entidades estão entre nós por um recurso da Misericórdia Divina, trabalhando pela continuidade da própria evolução e também em nosso favor. Então, nada de o consulente adotar “julgamentos apressados”, no sentido de que se poderia pedir a eles algum mal, um trabalho de magia negativa ou coisa do gênero. E nós, médiuns, não podemos cair na bobagem de achar que podemos dar vazão aos nossos impulsos menos nobres e começar a usar de palavreado chulo, ou desandar a beber e a fumar etc. etc., sob o pretexto de que foi “o malandro” (aqui, com “m” minúsculo, porque um Malandro, um Guia de Umbanda, não faz isso nunca!...).
  
Vamos recordar que os Malandros são Espíritos a serviço da Luz que vêm nos guiar, orientar e auxiliar; e que um Guia é sempre alguém mais elevado do que nós. Precisamos nos conduzir com honra, respeito, devoção e gratidão aos nossos Guias de Umbanda, para darmos continuidade à nossa evolução. É preciso estar no Terreiro, com em qualquer Templo, de alma e corpo presentes, por inteiro, pra valer.
  
Os Malandros são simples, amigos, leais e verdadeiros.
  
Mas se alguém pensa que pode enganá-los, então é desmascarado sem a menor cerimônia e na frente de todos, porque os Malandros não toleram a maldade, a injustiça ou a tentativa de se enganar aos mais fracos.
  
Nos Terreiros que adotam vestimentas características, quando incorporados em seus médiuns, os Malandros se apresentam vestidos com camisas listradas, alguns com camisas de seda, outros de terno e gravata brancos e chapéu ao estilo Panamá e às vezes de palha. Usam sapatos brancos, ou então bicolores (branco/preto; preto/vermelho) e gravata vermelha. Alguns usam cartola; outros, uma bengala (cajado).

Manipulam magisticamente fumos como charutos e cigarrilhas; e bebidas que vão desde aguardente, batidas, batida de côco, conhaque até uísque.

São cordiais e alegres. Parecem dançar a maior parte do tempo, mas com seus movimentos estão é recolhendo negatividades e purificando as pessoas e o ambiente.

Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los. Trabalham para curar, desmanchar magias negativas, proteger e abrir caminhos. Atuam muito na cura de problemas de cunho espiritual e emocional, particularmente no campo das chamadas doenças mentais (ansiedade, fobias, depressão, síndrome do pânico, compulsões, esquizofrenia etc.), pois seu magnetismo é bastante eficaz sobre os distúrbios originários de desequilíbrios do Sentido da Fé.

De modo geral, os Malandros se apresentam com uma fita vermelha no chapéu. Mas os que atuam na cura usam uma fita branca, símbolo do curador, ligado ao Pai Oxalá.

Dentro da Linha existem também as manifestações femininas, das quais Maria Navalha e Maria do Cais são os exemplos mais conhecidos.

Como regra geral, os Malandros não são Exus. São Entidades que integram Linhas de Trabalho distintas. Mas alguns Malandros se manifestam nas sessões de Esquerda, junto com os Exus.

Uma figura bastante conhecida dentro desta Linha é Seu Zé Pelintra.

Seu Zé, como é conhecido popularmente, é uma Entidade peculiar, pois tanto se manifesta na Direita quanto na Esquerda. Na Direita, ele vem como Malandro mesmo, ou como Baiano, ou ainda como Preto Velho quimbandeiro (isto é, voltado para o corte de magias negativas). E pode vir na Esquerda, como Exu. Por que será? Ora, uma das grandes características dos Malandros não é a flexibilidade? Pois então... Seja como for, ele é um Guia a serviço da Luz.

Já no Catimbó, Zé Pelintra é “doutor”, é um curador, é um Mestre da Jurema bastante respeitado.  Na Jurema, Seu Zé Pelintra não tem a conotação de Exu, a não ser quando a reunião é de Esquerda, porque os Mestres da Jurema têm essa capacidade de pode vir tanto na Direita quanto na Esquerda. Na Esquerda, os Mestres vêm para cortar o mal.

No Catimbó, Seu Zé usa bengala (que pode ser qualquer cajado), cachimbo e faz uso ritualístico da cachaça. Dança côco, baião e xaxado e abençoa a todos, que o abraçam e o chamam de padrinho.

Contam-se muitas estórias sobre quem teria sido Zé Pelintra quando encarnado. Alguns dizem que viveu em Pernambuco, outros afirmam que viveu no Rio de Janeiro.

Porém, não podemos nos esquecer de que dentro da Linha dos Malandros, como nas demais Linhas de Trabalho da Umbanda, estão agrupados espíritos que tiveram encarnações diferentes entre si. O ponto central é sabermos que esses Espíritos não estão presos a seus antigos nomes e sim, que foram agrupados a partir de suas afinidades vibratórias e evolutivas e de suas especialidades (campos de atuação).



Exemplos de Nomes :

Zé Pelintra,
Zé Malandro,
Zé do Côco,
Zé da Luz,
Zé de Légua,
Zé Moreno,
Zé Pereira,
Zé Pretinho,
Malandrinho,
Camisa Preta,
Camisa Listrada,
Sete Navalhas,
Dona Navalha,
Malandra,
Malandro do Morro.
Amigo do Vitorino
Mané Baiano
Zé Baiano
Zé da Estrada
Zé da Estrada e dos Trilhos
Zé do Côco de Pernambuco
Zé Tenório
Zézinho Bahiano
Chico Baiano
João Baiano
Severino,
etc ...


Malandro 7 Navalhas


Algumas Entidades Femininas que se manifestam nesta Linha: Maria do Cais, Maria Navalha.

Campo de atuação: Limpeza energética, purificação e equilíbrio; quebra de preconceitos; desapego; corte de magias negativas; abertura de caminhos para a prosperidade em geral (espiritual e material); cura espiritual, emocional, mental e física.

Ponto de Força: O Ponto de Força dos Malandros é na subida de morros, nas esquinas e encruzilhadas, aos pés de coqueiros e até em cemitérios, dependendo do seu campo específico de atuação.

Cor: Branco/preto; branco/vermelho; vermelho/preto.

Guias ou colares: Suas guias ou colares podem ser de vários tipos, tais como: confeccionadas com coquinhos; de contas de porcelana vermelhas e pretas, ou vermelhas e brancas, ou ainda pretas e brancas; de sementes (olho de cabra, olho de boi, obi branco); de pedras; de palha da costa com búzios.

Elementos de trabalho: Baralho, moedas, dados, palitos, palha da costa, pedras, pembas, sumos de ervas, barbante, linhas, fitas, búzios, sementes, côco, água de côco, terra, dendê, azeite de oliva.


Malandra do Cabaré

Malandra Maria Navalha

As entidades denominadas Malandras, normalmente usam um nó em suas saias, algumas também usam chapéus e cores como vermelho e azul escuro.
Essa é a tipica roupas das entidades denominadas como Dona Navalha. Usam meia calça, sapatos de salto, e algumas usam luvas e cigarrilhas. Lembram a famosa fantasia de carnaval Melindrosa.



Queridos leitores, peço a vocês que leiam as perguntas postadas nos comentários antes, pois as vezes a sua dúvida é a mesma de alguém que já escreveu :)
E no blog temos um post com as melhores perguntas e respostas, para ajudar de forma mais eficiente as pessoas que tem dúvidas. 

Erês - Características, nomes e imagens



                     Ibeijada, Yori, Erês, Dois-Dois, Crianças, Ibejis, são esses vários nomes para essas entidades que se apresentam de maneira infantil.Quando chegam no terreiro transformam o ambiente em pura alegria.

YORI: um dos raros termos sagrados que se manteve sem nenhuma alteração. Esse termo, assim como Yorimá, era de pleno conhecimento da pura Raça Vermelha, só se apagando do mental do Ser humano após a catástrofe da Atlântida. Ele ressurgiu através do Movimento Umbandista, em sua mais alta pureza e expressão. Traduzindo este vocábulo através do alfabeto Adâmico, temos: A Potência Divina Manifestando-se; A Potência dos Puros.

BEIJADA: Nome dado no Brasil, às entidades que se apresentam sob a forma de crianças. São, conforme a crença geral, nos cultos afro-brasileiros e na Umbanda, as falanges dos Orixás gêmeos africanos IBEJIS

IBEJI : (ib: “nascer”; eji: “dois”) Orixás gêmeos africanos que correspondem, no sincretismo afro-brasileiro, aos santos católicos Cosme e Damião. Ibeji na nação Keto, ou Vunji nas nações Angola e Congo.

DOIS DOIS: Nome pela qual são designados os santos católicos Crispim e Crispiniano; os santos Cosme e Damião; o Orixá africano IBEJI e a falange das crianças na Umbanda.

ERÊ: Vem do yorubá iré que significa “brincadeira, divertimento”. Existe uma confusão latente entre o Orixá Ibeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. Ibeji, são divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Erês, Crianças, Ibejada, Dois-Dois, são Guias ou Entidades de caráter infantil que incorporam na Umbanda.
 

                      Essa linha é regida por Pai Oxumarê e possuem esse poder de renovação e incrivel capacidade de alegrar todos ao redor, o Amor é a própria energia manipulada pelas crianças.São espiritos naturais, que jamais passaram pelo processo de encarnação, encantados da natureza, seres de imensa luz e sabedoria, que utilizam da roupagem infantil para nos trazer sabedoria através de um sorriso.

                      No decorrer das consultas vão trabalhando com seu elemento de ação sobre o consulente, modificando e equilibrando sua vibração, regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano. Esses seres, mesmo sendo puros, não são tolos, pois identificam muito rapidamente nossos erros e falhas humanas. E não se calam quando em consulta, pois nos alertam sobre eles. Por apresentarem aspecto infantil podem não ser levadas muito a sério, porém o seu poder de ação fica oculto, são conselheiros e curadores, por isso foram associadas à Cosme e Damião, curadores que trabalhavam com a magia dos elementos. O elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos. Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem. Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos. Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. A entidade conhecida na umbanda por erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas -o refrigerante e trata a todos como tio e vô.
 









Exemplos de Nomes :

Rosinha, ---> Da Cachoeira, Do Jardim, etc ...
Mariazinha  ---> Da Praia, da Beira da Praia, etc ...
Ritinha, 
Pedrinho ---> Da Praia, da Pedreira, etc...
Paulinho,
Joãozinho,
Francisquinho, 
Cosminho,
Crispim,
Flechinha,
Estrelinha,
Damiana,

Obs: Lembrando sempre que existem muitos outros nomes, e não é por que não esta na internet que não existe. Aqui no blog escrevo somente alguns exemplos. Mas cada entidade tem sua forma de se apresentar.


                       Alguns deles incorporam pulando e gritando, outros descem chorando, outros estão sempre com fome, etc... Estas características, que às vezes nos passam desapercebido, são sempre formas que eles têm de exercer uma função específica, como a de descarregar o médium, o terreiro ou alguém da assistência.

                       A festa de Cosme e Damião, santos católicos sincretizados com Ibeiji, à 27 de Setembro é muito concorrida em quase todos os terreiros do pais. Uma curiosidade: Cosme e Damião foram os primeiros santos a terem uma igreja erigida para seu culto no Brasil. Ela foi construída em Igarassu, Pernambuco e ainda existe.
 

Comem :  bolos, balas, refrigerantes, normalmente guaraná e frutas.
Velas: Cor-de-rosa, azul claro, brancas.
Flores: Rosas brancas e cor de rosa, flores do campo
Frutas: Uva, pêssego, goiaba, maçã, morango, cerejas, ameixas.
Comidas: Doces, Frutas, Arroz Doce, Cocadas, Balas, Bolo
Bebidas: Guarané, Suco de frutas
Portais de Cura: Flores, quartzo rosa e azul, mel, velas brancas,rosas e azuis.







Queridos leitores, peço a vocês que leiam as perguntas postadas nos comentários antes, pois as vezes a sua dúvida é a mesma de alguém que já escreveu :)
E no blog temos um post com as melhores perguntas e respostas, para ajudar de forma mais eficiente as pessoas que tem dúvidas. 

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